Combater a alienação e a desumanização era, para
Marx, a função social da educação. Para isso seria necessário aprender
competências que são indispensáveis para a compreensão do mundo físico e
social.
Ele valorizava a gratuidade da educação, mas não o
atrelamento a políticas de Estado – o que equivaleria a subordinar o ensino à
religião. Marx via na instrução das fábricas, criada pelo capitalismo,
qualidades a ser aproveitadas para um ensino transformador – principalmente o
rigor com que encarava o aprendizado para o trabalho. O mais importante, no
entanto, seria ir contra a tendência “profissionalizante”, que levava as
escolas industriais a ensinar apenas o estritamente necessário para o exercício
de determinada função. Marx entendia que a educação deveria ser ao mesmo tempo
intelectual, física e técnica.
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