No primeiro caso, a
separação do trabalho, em todas as suas instâncias, aliena o trabalhador, que
não se reconhece mais em uma atividade - porque ele faz apenas uma peça de um
carro em uma escala produtiva e não tem a visão do conjunto, por exemplo - e
porque acaba desenvolvendo apenas uma de suas habilidades, seja braçal ou
intelectual, provocando, com isso também, uma divisão social.
Essa divisão do trabalho foi fundamental para a organização da sociedade capitalista.
Essa divisão do trabalho foi fundamental para a organização da sociedade capitalista.
O melhor exemplo de como funciona este processo e suas consequências sociais pode ser visto no filme "Tempos Modernos" (1936), dirigido e estrelado por Charles Chaplin, que mostra, de forma bem humorada, a vida de um operário sendo controlada pela máquina na linha de montagem de uma fábrica.
No segundo caso, o
trabalhador tem a riqueza gerada pelo seu trabalho tomada pelos proprietários
dos meios de produção. Ele é levado a gerar acumulação de capital e lucro para
uma minoria, enquanto vive na pobreza.
Um empregado de uma fábrica de TV de LCD, por exemplo, em oito horas diárias de trabalho produz, ao final do mês, um número considerável de aparelhos, mas recebe apenas uma pequena parcela disso em forma de salário. O que recebe não permite sequer adquirir aquilo que ele produz e o modo de vida de sua família é muito diferente daqueles que consomem seu produto.
O trabalhador não reconhece mais o produto de seu trabalho e não se dá conta da exploração a que é submetido.
Diz Marx: "A alienação aparece tanto no fato de que meu meio de vida é de outro, que meu desejo é a posse inacessível de outro, como no caso de que cada coisa é outra que ela mesma, que minha atividade é outra coisa e que, finalmente (e isto é válido também para o capitalista), domina em geral o poder desumano".
Divisão do trabalho e acumulação de capital, que, juntos, formam a base de uma sociedade capitalista, são também as fontes de alienação moderna, segundo Marx, por meio das quais se constitui um sistema de dominação.
Um empregado de uma fábrica de TV de LCD, por exemplo, em oito horas diárias de trabalho produz, ao final do mês, um número considerável de aparelhos, mas recebe apenas uma pequena parcela disso em forma de salário. O que recebe não permite sequer adquirir aquilo que ele produz e o modo de vida de sua família é muito diferente daqueles que consomem seu produto.
O trabalhador não reconhece mais o produto de seu trabalho e não se dá conta da exploração a que é submetido.
Diz Marx: "A alienação aparece tanto no fato de que meu meio de vida é de outro, que meu desejo é a posse inacessível de outro, como no caso de que cada coisa é outra que ela mesma, que minha atividade é outra coisa e que, finalmente (e isto é válido também para o capitalista), domina em geral o poder desumano".
Divisão do trabalho e acumulação de capital, que, juntos, formam a base de uma sociedade capitalista, são também as fontes de alienação moderna, segundo Marx, por meio das quais se constitui um sistema de dominação.
Comunismo
Se o trabalho, no
sistema capitalista, é fonte de alienação, e se o capital é, basicamente,
propriedade privada, isto é, a posse e o acúmulo de objetos, a superação do
homem alienado só virá, para Marx, com a sociedade comunista.
Segundo Marx, somente com o comunismo as pessoas deixariam de ser alienadas, pois tudo seria de todos e não haveria necessidade de divisão ou expropriação do trabalho alheio. "A superação da propriedade privada é, por isso, a emancipação total de todos os sentidos e qualidades humanas", diz Marx.
Segundo Marx, somente com o comunismo as pessoas deixariam de ser alienadas, pois tudo seria de todos e não haveria necessidade de divisão ou expropriação do trabalho alheio. "A superação da propriedade privada é, por isso, a emancipação total de todos os sentidos e qualidades humanas", diz Marx.
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