Karl Marx e Friedrich Engels tinham, respectivamente, 30 e 28
anos quando “Manifesto do Partido Comunista” foi publicado, em 1848.
Esta obra transformou o mundo e suas
relações. A luta de classes foi declarada como movedora da história e do
progresso da humanidade, expondo o programa político dos comunistas após a
tomada do poder.
O texto deixa explícito que o poder só
pode ser atingido pela derrubada do Estado burguês e pela união dos
proletários. Fora também interpretado como um hino a uma utopia coletivista e
humanitária.
Na obra Marx não apresenta nenhuma condenação
moralista ou ética da burguesia. Ao contrário, ele se refere à burguesia como
uma classe que desempenhou um importante papel na história ao suprimir o
antigo modo de produção e dominação feudal.
O capitalismo permitiu o rápido e constante aperfeiçoamento dos instrumentos
de produção.
Após exaltar os feitos históricos da classe
burguesa, Marx concentra sua crítica nas consequências (ou males) das relações
de produção capitalista. De acordo com Marx, o proletário não é considerado um
escravo, mas sua condição de existência sob o capitalismo o transforma em
indigente.
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